FÓRUM CIDADANIA LISBOA

Cinema Odéon

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Ficha de inscrição
O ODÉON COMPLETOU 80 ANOS A 21 SET.2007
 
Sabia que por detrás desta fachada está um magnífico cinema?
Uma plateia, dois balcões e camarotes para 900 pessoas?
Um frontão de palco Arte-Déco?
Um tecto em forma de quilha de navio, em pau-do-Brasil?
Um lustre de néons alemão?
Um mecanismo que permite iluminar a sala com luz natural?
Uma plateia, dois balcões, inúmeros camarotes, sendo um deles suspenso?
Um pé direito impressionante?
...

"Lisboa precisa do Cinema Odéon" (Facebook)

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(Fonte: Expresso)

Pela tela do Odéon passaram clássicos do mudo e do sonoro, a preto e branco e a cores, de Fritz Lang a Tod Browning, passando por Sergei Eisenstein, George Cukor e Frank Capra, só para falar de alguns. E o seu palco foi pisado por variadíssimos actores e cantores, portugueses e estrangeiros, com realce para Laura Alves, Lola Flores, Hermínia Silva, António Calvário e Madalena Iglésias.

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(Foto: Lisa Soares/JN)

Além disso, o Odéon é:
 

1. O único exemplar lisboeta de salas de espectáculo dos anos 20 com motivos Arte-Déco.

 

2. Está em processo de classificação pelo IPPAR.

 

3. Está a arruinar-se a cada dia que passa, com vidros partidos na clarabóia e nas galerias, dado as intempéries que não o poupam.

 

Por isso, ao Odéon, a CML/ MC deve:

 

1. Exercer o direito de preferência;

 

2. Recuperá-lo, respeitando-o na íntegra, i.e. repondo os vidros coloridos das galerias, reabrindo o 2º balcão,  repondo os telões exteriores, reactivando o tecto de abrir, etc.

 

3. Transformá-lo na "Casa do Cinema Independente", que tanta falta faz a Lisboa.

 

4. Complementar essa aposta com teatro "chave-na-mão" (que não precise de caixa de palco maior do que a actual), bem como com "merchandise" direccionado e reaproveitamento da cervejaria anexa, talvez em cyber-café.

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(Foto: Lisa Soares/JN)

Nome:
Já lá entrou?
Conte coisas:
Faz falta a Lx?
Dê sugestões:
  

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(Fonte: C.Manhã)

Morada: Rua dos Condes, freguesia de São José.
 
Data inauguração: 21 de Setembro de 1927.
 
Autoria: Guilherme A.Soares.
 
Encerrou na década de 90.

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(Foto: Lisa Soares /JN)

Curiosidade:
 
"(...) Essas fitas, idênticas, aliás, a produções da mesma época de países como a Espanha, a Itália ou a Alemanha, alcançavam, de facto, êxito considerável junto do público, o que pode ser ilustrado por um episódio algo caricato ocorrido na sequência da estreia de Uma Hora de Amor (1964), de que eram protagonistas António Calvário e Madalena Iglésias, dois cantores que integrariam outros desses filmes durante quase uma década. Tantos foram os admiradores que os quiseram ver na noite de estreia do filme que a Presidência da República alertou os responsáveis do cinema Odeon, mítica sala de espectáculos onde, por norma, se exibiam melodramas portugueses, espanhóis e mexicanos e onde se apresentara Uma Hora de Amor, para o facto de nunca em Portugal deverem concentrar-se mais pessoas, fosse para que evento fosse, em número superior ao verificado aquando de qualquer presença pública do Chefe de Estado, na época o almirante Américo Thomaz (1894-1987)."
 
(fonte: Instituto Camões)

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(Foto: Lisa Soares/JN)