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Proj. Foster / Boavista

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Proj. Foster / Boavista
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Ficha de inscrição
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(Foto: CML)

No "site" da Câmara Municipal de Lisboa, pode ler-se o seguinte:

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"O arquitecto Norman Foster apresentou, em sessão de Câmara no dia 6 de Dezembro, o seu projecto para a recuperação de uma extensa área na zona do aterro da Boavista, na Freguesia de S. Paulo. Trata-se de quase todo um quarteirão, localizado entre os Largos de Santos e de D. Luís, com cerca de 6 000 m2 destinados a uso público e 2 000 m2 de área a edificar, incluindo uma torre de 30 andares. Na mesma sessão, foi aprovada a elaboração do plano de pormenor em modalidade simplificada para aquela zona (Aterro da Boavista).

Segundo Norman Foster, o que se pretende é o resultado do cruzamento da tradição da cidade em termos de espaços públicos de qualidade (que, na zona, se encontra nas Praças do Comércio e Duque de Terceira e no Largo de D. Luís) e as intervenções mais recentes. Nas suas palavras, trata-se de “recuperar o que de melhor tem a tradição da cidade com a sua renovação sustentada, numa zona onde a escola do design já marca presença”. Procurando um equilíbrio entre a densidade adequada ao sítio em termos de sustentabilidade ambiental e a requalificação do espaço público, o projecto propõe um complexo de construções com função mista, isto é, para uso residencial e de trabalho com equipamentos culturais e de lazer.

Partindo de uma realidade que se caracteriza pela desafectação dos usos originais e pela degradação do edificado, a Foster and Partners propõe o seu projecto como um primeiro grande passo no sentido da reconversão e requalificação da zona. Está previsto um conjunto de edifícios baixos (4 a 6 andares), de uso comercial (lojas, cafés) e cultural no piso térreo e habitacional e de serviços nos restantes pisos (85% da área a edificar), incluindo um hotel, complementados por uma esguia torre, de 110 metros e 30 andares nos restantes 300 m2, encerrando no interior do seu corpo de tonalidade clara espaços públicos e de habitação.

As construções encerram no interior um amplo quadrado com área de uso público (como espaços verdes e jardins, bem como espaços de vocação cultural, de entretenimento e de lazer), dotando-o de vida própria 24 horas por dia e permitindo a realização de eventos diversos. A norte, a Rua D. Luís I apresentará a configuração de “boulevard” arborizado, aberto ao trânsito automóvel mas privilegiando o tráfego pedonal e o comércio. Aliás, a ocupação dos tempos livres de idosos e jovens e a revitalização do comércio tradicional são algumas das preocupações do projecto para estas áreas de uso público, que ascendem a 6 000 m2. Em estudo está a possibilidade de se construir um ou dois viadutos sobre a Avenida 24 de Julho que, a partir deste complexo de edifícios e espaços públicos, alcancem a margem ribeirinha do Rio Tejo.

Toda a filosofia do projecto investe na ideia de renovação e revitalização da toda a área (bem como das áreas envolventes), criando um novo pólo de comércio (incluindo o tradicional) e um novo cultural, de lazer e de serviços, repovoando e rejuvenescendo a área por via do seu uso habitacional e atraindo empresas geradoras de emprego. Pretende ainda funcionar como um cosmopolita “design district”, atraindo e acolhendo esta funcionalidade contemporânea, geradora de fluxos turísticos e fundamental para a estratégia de competitividade e internacionalização da economia portuguesa, assim consolidando uma tendência já presente na área.

A par do interesse concedido à qualidade e segurança do espaço público (cultural, comercial e de lazer), essencialmente pedonal, o projecto valoriza ainda a qualidade construtiva, recorrendo a soluções técnicas recentes, no sentido da sustentabilidade energética e ambiental
".

E no "site" de Sir Norman Foster:
 
"Today Foster and Partners presented their proposal for the redevelopment of the Boavista district of Lisbon.
Lisbon is one of the worlds great cities with a rich cultural history and world class public spaces. The masterplan for Boavista shows ideas to continue this tradition and rejuvenate the district with a new quarter that promotes the worlds of design and the arts.
The site is located between the civic spaces of the Largo De Santos and the Parco Dom Luis, intersected with pedestrian and vehicular routes. The Foster design for the first stage proposes a new complex that mixes spaces for living and working with culture and leisure. This project could be a catalyst to promote the importance of design nationally as well as encouraging closer ties with industry. The neighbouring design school and a recent proliferation of design related stores already complement the proposals.
Extensive research studies on urban density have led to a combination of open public space enclosed by medium rise buildings and a signature residential tower. The development brief will explore the potential of spaces for galleries, studios, showrooms, exhibition, performances, cinema, auditorium, cafes, shops, bars and restaurants. The public outdoor spaces will provide a setting for contemporary sculpture and street theatre. In scale and dimensions the combination of square and tower has parallels with the Campanile and Piazza of S. Marco in Venice.
This is the first stage of an incremental phased development and in the longer term the proposals have the potential to re-connect the city to the Rio Tejo – even extending into the river as a new marina.
As the design develops it will encourage concepts of sustainability and energy saving – exploring the potential for bore hole cooling, external shading and alternative energy sources such as wind turbines.

The proposals presented today to the Mayor and Municipality of Lisbon will help to expedite the regeneration of the Boavista district into a new destination and a lively New Quarter of the city for local residents and visitors alike.

Facts and Figures
Architect: Foster and Partners
Area of Development: 65,000 m2
Uses: Mixed Use Development
  • Residential - 22,000 m2
  • Cultural and Commercial - 19,000 m2
  • Office and Hotel - 24,000 m2 
Building Heights: 4-10 Stories and 27 Storey Tall Building
No. of Apartments: 230 Residential Units
No. of Hotel Rooms: 210 Hotel Rooms
No. of Underground Car Parking: 1,700 Spaces".

(MAIS DETALHES E FOTOS EM "NEWS ARCHIVE")