QUESTIONAMOS

E o que salta imediatamente à vista é que o edifício que alberga o dito silo, onde até há pouco havia um estridente campo de jogos, viu a sua altura elevada desmesuradamente, até ao nível do próprio miradouro das Portas do Sol, zona de onde se vislumbra uma vista soberba, ficando (a partir de Setembro passado) alegremente condicionada à esquerda por um edifício esventrado, de variados patamares, com "cobertura "verde" e de aspecto "contemporâneo".

É, certamente, um novo motivo de «orgulho» alfacinha e de curiosidade acrescida para os milhares de turistas estrangeiros que ali costumam parar, fotografando, deslumbrados, a vista para o Tejo e para São Vicente de Fora.

A partir de Setembro passado há mais um motivo para foto.

Pergunta imediata: O que andou a fazer a Unidade de Projecto de Alfama da CML?

Mas há mais, há um projecto de auto-silo para o antigo

Mercado do Chão do Loureiro.

Basicamente, será demolir um mono, um mamarracho, e erguer outro mono.

Mas será que esse silo vai resolver o problema do estacionamento na zona?

Destinar-se-á efectivamente aos moradores?

Até que ponto uma zona histórica comporta um auto-silo em altura?

Será que vale a pena, face ao mau exemplo da Calçada do Combro?

O que pensarão os moradores deste projecto?

Para que todos reflictamos sobre este assunto, e antes que se nos seja dado como facto-consumado, queremos organizar uma sessão-debate sobre os auto-silos, no local, junto ao Mercado Chão do Loureiro.

Brevemente, daremos notícias!