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(Fonte: Expresso) |
Pela tela do Odéon passaram
clássicos do mudo e do sonoro, a preto e branco e a cores, de Fritz Lang a Tod Browning, passando por Sergei Eisenstein, George
Cukor e Frank Capra, só para falar de alguns. E o seu palco foi pisado por variadíssimos actores e cantores, portugueses e
estrangeiros, com realce para Laura Alves, Lola Flores, Hermínia Silva, António Calvário e Madalena Iglésias.
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(Foto: Lisa Soares/JN) |
Além disso, o Odéon é:
1. O único exemplar lisboeta de
salas de espectáculo dos anos 20 com motivos Arte-Déco.
2. Está em processo
de classificação pelo IPPAR.
3. Está a arruinar-se a cada dia que passa, com
vidros partidos na clarabóia e nas galerias, dado as intempéries que não o poupam.
Por isso, ao Odéon, a CML/ MC deve:
1. Exercer o direito de preferência;
2. Recuperá-lo, respeitando-o na íntegra, i.e. repondo os vidros coloridos
das galerias, reabrindo o 2º balcão, repondo os telões exteriores, reactivando o tecto
de abrir, etc.
3. Transformá-lo na "Casa do Cinema
Independente", que tanta falta faz a Lisboa.
4. Complementar essa aposta com teatro
"chave-na-mão" (que não precise de caixa de palco maior do que a actual), bem como com "merchandise"
direccionado e reaproveitamento da cervejaria anexa, talvez em cyber-café.
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(Foto: Lisa Soares/JN) |
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(Fonte: C.Manhã) |
Morada: Rua dos Condes, freguesia de São José.
Data inauguração: 21 de Setembro de 1927.
Autoria: Guilherme A.Soares.
Encerrou na década de 90.
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(Foto: Lisa Soares /JN) |
Curiosidade:
"(...) Essas fitas, idênticas, aliás, a produções da mesma época de
países como a Espanha, a Itália ou a Alemanha, alcançavam, de facto, êxito considerável junto do público, o que pode ser ilustrado
por um episódio algo caricato ocorrido na sequência da estreia de Uma Hora de Amor (1964), de que eram protagonistas António
Calvário e Madalena Iglésias, dois cantores que integrariam outros desses filmes durante quase uma década. Tantos foram os
admiradores que os quiseram ver na noite de estreia do filme que a Presidência da República alertou os responsáveis do cinema
Odeon, mítica sala de espectáculos onde, por norma, se exibiam melodramas portugueses, espanhóis e mexicanos e onde se apresentara
Uma Hora de Amor, para o facto de nunca em Portugal deverem concentrar-se mais pessoas, fosse para que evento fosse, em número
superior ao verificado aquando de qualquer presença pública do Chefe de Estado, na época o almirante Américo Thomaz (1894-1987)."
(fonte: Instituto Camões)
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(Foto: Lisa Soares/JN) |
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