Medidas:
1.
Convento da Graça
- Negociar com o Ministério da Defesa a cedência do edifício a título definitivo;
- Proceder à
recuperação do convento com vista à instalação da Orquestra Metropolitana de Lisboa, de forma definitiva;
- Reservar parte
do espaço conventual para ensino em regime de semi-internato, uma vez que há que apostar na formação de jovens músicos
do interior do país;
- Incrementar a utilização do miradouro,
claustro e igreja para concertos.
2. Bairro da Graça:
- Negociação com a Carris do lançamento de uma linha
de metro ligeiro de superfície, de pequeno porte, que permita a ligação rápida e não poluente entre Largo da Graça-Av.
Gen. Roçadas-Paiva Couceiro – Av. Afonso III- Estação Santa Apolónia;
- Assumir as recomendações do PDM no sentido de reaver para a Graça o Cine Royal como pólo cultural, como defendido,
aliás, pela Junta da Graça (o supermercado que actualmente ali existe poderá ser transferido para outro local, igualmente
central);
- Instalação de sistema de controlo de trânsito semelhante ao já instalado em Alfama, Bairro Alto, Bica e Castelo:
Largo da Graça / R. Damasceno Monteiro, R.Voz do Operário / Calçada S.Vicente, Calçada da Graça / Largo Rodrigues de Freitas;
- Reabilitação
do Jardim da Calçada do Monte e requalificação do espaço: com instalação de bancos e do arranjo do jardim;
- Criação de um silo-auto no terreno da EPUL, na Rua Dmasceno Monteiro, no baldio pouco antes
do restaurante “Via Graça” (e NÃO depois deste, como tem sido propalado, já que inviabilizaria por completo o
sistema de vistas); ou, em alternativa, aproveitando o Quartel da Graça (com entrada ao fim da mesma rua … aliás, o
mesmo já serve para parqueamento … de alguns), ou, por último, e muito mais plausível: construção de silo no mercado
do Forno do Tijolo (já tem espaço de estacionamento, inclusive).
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Pode ler-se no sítio do IPPAR:
"Fundado num dos morros altaneiros da cidade, à época da Reconquista cristã, para frades eremitas calçados
de Santo Agostinho, o Mosteiro da Graça sofreu profundas obras ao longo dos séculos, desde a campanha promovida a partir de
1556 pelo vigário-geral frei Luís de Montóia (de que resta o claustro), à que se seguiu à ruína provocada pelo terramoto de
1755, dirigida pelos arquitectos Caetano Tomás de Sousa e Manuel Caetano de Sousa, que lhe conferiu o actual carácter tardo-barroco,
com planta cruciforme, nave de cinco tramos e altares de talha do final do Rococó. Estão classificados
a Sacristia e as capelas intermédias da igreja, e o túmulo de D. Mendo de Foios. A Sacristia abre (num átrio decorado
com decoração azulejar dos séculos XVI, XVII e XVIII, de que se destacam os painéis com temática de "grotesco") com a notável
portada barroca do tempo de D. Pedro II, atribuída a um dos arquitectos régios do tempo (Luís Nunes Tinoco ou João
Antunes), com seus finos colunelos berniniescos em mármore rosa e frontão interrompido onde duas figuras de anjos sustentam
o escudo de armas de D. Mendo de Fóios, secretário de Estado desse monarca, que dirigiu as obras. O espaço barroco da Sacristia
alberga dois monumentais espaldares de mármore (num deles, o túmulo de Mendo de Fóios, com busto de fino lavor), o tecto alegórico
por Pedro Alexandrino de Carvalho, ricos arcazes e azulejos rococó de temário mariano e algumas telas barrocas joaninas. As
capelas intermédias do corpo do templo, erguidas na campanha de Caetano Tomás de Sousa, com altares de entalhe rococó de colunas
coríntias, integram uma série de boas esculturas setecentistas. Uma delas, a de Santa Rita de Cássia, esconde restos da primitiva
capela do Arcanjo Rafael, com baixos-relevos da segunda metade do século XVI com cenas do Velho Testamento e com um tecto
apainelado com seis pinturas alegóricas, atribuídas a Fernão Gomes e a Francisco Venegas, este último autor, também, da tábua
maneirista representando Santa Maria Madalena penitente que se encontra hoje na sala abobadada de berço à esquerda da entrada
do templo".
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(Fotos: DGEMN) |
Mas, não seria melhor ser outra
coisa? O quê?
Por exemplo, a sede da Orquestra Metropolitana de Lisboa,
com tudo o que isso acarreta de novo impulso em termos de dinâmica, juventude, revitalização do comércio, reformulação da
rede viária, estacionamento e transportes públicos.
Ver: Ficha da DGEMN
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